Testemunho

No começo foi difícil! O padre celebrando a Missa e eu só escutando. Queria participar da Igreja, mas a meu modo. O engajamento em pastorais ou compromisso na paróquia nem pensar. Eu achava que estava bem colocando minha oferta, de vez em quando, na coleta da Missa, já estaria ajudando. De certo modo, a minha consciência estava tranqüila. Mas através de uma palestra (catequização) na Missa da comunidade São Judas, percebi tanta gente aderindo ao dízimo e pareciam satisfeitos com essa atitude. Será que valeria a pena experimentar? Até que um dia me tornei um dizimista, mas estabeleci uma condição: vou começar devagar, colaborar com um pouquinho só e ver o que acontece. Gente! Parece que Deus aceitou a minha condição. Parece que Ele compreendeu até esse gesto tímido. Então comecei a entender a maravilha que é partilhar. Comecei a conhece r melhor a estrutura da paróquia. Conheci as dimensões missionária, social e religiosa do dízimo. Salários, energia, água, reformas, cursos, muitas despesas. Daí achei melhor ser mais generoso e aumentei o valor da minha contribuição. Passei a doar também parte do meu tempo nos trabalhos pastorais, me tornei agente do Dízimo e assim comecei a me sentir realmente parte integrante da comunidade paroquial. Já não apenas usufruía, mas também colaborava com a paróquia. Que maravilha! Já me sentia responsável por ela ao lado de tanta gente de boa vontade.
      Que diferença! Por que não acordei mais cedo para essa realidade tão boa?
      Obrigado, meu Deus, pela paciência! Estou aprendendo, através do dízimo, a viver a alegria da partilha!

Edson.